Detalhe do registoDetalhe do registoOnde estamosVoltar à listaRssFiltersOnde estamosVoltar à listaPartilharImprimirEmailExportarXDados para exportaçãoEmail:Formato: HTMLXML Todas as páginas (máx 72 refs) Página corrente Referência(s) selecionada(s) (máx 72 refs)Observações: Enviar Formato: NormalFormato: NP 405Formato: ISBD .Código QRO furo artesiano da Central Tejo / Ivone Maio; Vitor Leal (colaboração]Data: 2018 Na Central Tejo existe um furo artesiano, cuja água é aproveitada, desde 2005, para a rega de espaços verdes e, desde 2016, também para as águas sanitárias e rede de incêndios do MAAT- Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. As informações recolhidas no fundo documental CRGE indicam que, em 1916, foi realizada uma sondagem nos terrenos com o objetivo de se encontrar “uma toalha d’agua doce capaz de alimentar” as caldeiras da fábrica que iluminou Lisboa durante a primeira metade do século XX (carta enviada à Sociedade de Engenharia de 13 de dezembro de 1924 – H7.1.1-8). A perfuração do furo foi efetuada em 1927 e a conclusão do furo aconteceu em maio desse ano. “Um veio de água jorrou acima do solo”. A profundidade do furo atingiu os 346m e foi revestido com tubagem de aço. O furo periodicamente apresenta artesianismo, cuja água provém dos calcários do batoniano que estão abaixo da camada basáltica da região de Lisboa. A primitiva utilização da água, aproveitando o artesianismo do furo, data de 1927 e foi exclusivamente direcionada para o circuito de água a vapor das caldeiras. Como o artesianismo nem sempre se manifestava, houve necessidade de equipar o furo com uma eletrobomba para permitir a sua recolha. As conclusões do boletim de análise da água de 18 de março de 1941 apresentavam as seguintes características: “Água bastante mineralizada, bicarbonatada, cloretada e sulfatada, sódica. Tem dureza relativamente baixa e reacção levemente alcalina. A quantidade de sílica é normal e não tem practicamente ácido carbónico livre.” (Boletim de análise de água do poço artesiano feito pelo Laboratório do Serviço de análises do Instituto Superior Técnico de 18 de março de 1941 cota:H7.1.1-8) Nova análise efetuada em 2014 com a colaboração do LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia revelou uma característica curiosa sobre a idade da água. De facto a água contida nos extratos calcários do batoniano apresenta a idade de 10000 anos. Pode-se encontrar no Centro de Documentação da Fundação EDP, por exemplo, a primeira análise à agua realizada no dia 26 de maio de 1927 pelo Laboratório da Estação Agrária Nacional, o registo vídeo da inspeção do furo de captação de água realizado pela empresa Renato Lima Azenha em 2014 entre outros documentos.DESCRITORES: Central Tejo; Furo artesianoAutor: MAIO, Ivone, 1978-RESP. SEC.: Leal, VitorDOCUMENTO(S): Furo artesiano_nyron.pdf Mais documentos×Versões DigitaisFuro artesiano_nyron.pdfEnsaios no furo artesiano pelo LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia no dia 7 de maio de 2013Poço artesiano em 1934-11-08_ Kurt Pinto _ 15127 _ 38.jpg Ver títulos deste(s): AUTOR(ES): MAIO, Ivone, 1978-; Leal, VitorASSUNTOS: Central Tejo; Furo artesiano Adicionar à lista